sábado, 22 de setembro de 2012

Disciplina de Ecologia II: Ambientes Degradados - Alunos de Biologia/Pólo da UAB de Gilbués


Lixão de São Gonçalo do Gurguéia

Lixão de São Gonçalo do Gurguéia






A foto acima é uma área localizada na saida da cidade de São Gonçalo do Gurguéia onde o homem destruiu com suas ações desordenadas, jogando o lixo a céu aberto como podemos observar. A área no passado era árvores verdes. O lixo que não toma o destino correto vai se acumulando a cada dia, causando mau cheiro, e propiciando assim o surgimento de animais que trazem consigo o risco de transmissão de doenças, e principalmente poluindo e causando danos à população e ao ambiente.


Uma alternativa para estar melhorando esse local era construção de um aterro sanitário e a coleta do lixo em transportes apropriados e depois de ser coletado, o lixo deveria ir para uma central de triagem onde deveria ser feita a separação do lixo reciclável do restante do lixo que então deveria ir para aterros sanitários ou outros destinos apropriados. No entanto isso está muito longe da realidade da nossa cidade e até do nosso Estado e País, onde o lixo ainda é depositado ao céu aberto, perto de córregos e outras fontes de água, poluindo além do solo e do ar a água também, sendo um importante foco de doenças infecciosas e poluição atmosférica.

Acadêmica: Kássia Dayane

Brejão - Município de Gilbués

No passado o brejo era uma área verde com muitas plantas e vários animais, água corrente em abundância usada pela comunidade local. Com o passar dos anos esta área foi desmatada e queimada matando toda a sua flora (buritis, mangas, goiabas, buritiranas, etc.)
Uma ação de reflorestamento foi proposta para pais e alunos da comunidade, onde eles participaram do plantio de plantas nativas da região.

Plantio de Mudas

 Acadêmicos: Grupo de Gilbués


BREJO NO CENTRO DA CIDADE DE GILBUÉS PEDE SOCORRO!


O Brejo de Gilbués está localizado no centro da cidade, o qual fazia parte do cotidiano local, sendo usado para inúmeras atividades afins da população, e até foi palco de encontros amorosos. Sua água era consumida pelos moradores, pois era livre de contaminação, era saudável para consumo, porém isso não ocorre hoje, devido a alta proliferação de esgotos e lixo jogados a suas margens. Na área do brejo existia uma fauna e flora bem diversificada, típica da região. Hoje o desmatamento é total, e agora o que se ver são roças de capim, plantação de banana, mandioca e hortas. Outro problema são as cercas, as quais estão a uns 10 cm das águas, invadindo desordenadamente e sem controle suas água. Sabe-se que a mata ciliar e fundamental para a proteção das nascentes, pois impede que grandes volumes de água, caiam diretamente sobre o mesmo, pois as árvores, arbustos e suas raízes servem para absorver grandes volumes de água. O brejo, cuja nascente deve ser preservada, e respeitando-se. Vamos transforma-lo em park ambiental?
Brejo dentro da cidade
Acadêmicos: Grupo de Gilbués


Degradação da nascente do brejo do centro de Gilbues

       Esta imagem é da nascente do brejo que se localiza no centro de Gilbués-PI, o qual já se encontra bem degradado, pois com a expansão urbana sem planejamento, causou tal degradação, uma vez que a sede da cidade de Gilbués se encontra sob uma serra de solo arenoso coberta com vegetação de chapada e apresenta declividade das margens para o centro em direção ao brejo. A cidade é dividida por uma BR no sentido norte-sul e as águas das chuvas que caem do lado leste escoam em terrenos calçados mas carregando grandes quantidades de lixos, desembocando nas margens do brejo já as águas das chuvas que caem do lado oeste (a maior parte do bairro Santo Antonio, este com as ruas quase sem calçamentos) desembocam na cabeceira do brejo como mostra a imagem da nascente provocando o assoreamento do brejo. Uma solução para este problema seria calçar as ruas do bairro Santo Antonio de forma a evitar o deslisamento da arreia e de maneira a diminuir a velocidade da água distribuindo o desembocamento dessa água no brejo em duas ou três entradas, e criar galerias nos pontos estratégicos da cidade. Poderia também afastar as cercas da margem do brejo e criar rede de esgoto na cidade, pois muitas famílias jogam dejetos diretamente no brejo. Outra maneira seria de forma ecologicamente correta criar acesso do bairro Santo Antonio para o centro da cidade através de passarelas que atrevessem o brejo visando preservar a natureza e mostrar a beleza desse brejo que antes servia como fonte de água doce para o consumo.

Localização da nascente


  A localização da cidade de Gilbués chama a atenção uma vez que o brejo desta cidade desemboca numa malhada (área com pouca vejetação que perde as folhas no perído da seca para evitar a perda de água, e de pouca infiltração permitindo o deslocameto do material que a cobre empobrecendo o solo.) que praticamente circula toda a sede da cidade.

Acadêmicos do curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas residentes  na cidade de Gilbués.

Poço da Severiana - Município de Riacho Frio-PI

Era um lugar onde as pessoas se divertiam em dias de muito calor, pois neste trecho havia um poço, nessa época o riacho ainda tinha um fluxo de água corrente.
Esse local era conhecido pela população como Poço de Severiana, uma senhora que viveu ali próximo, frequentado principalmente nas férias, era um lugar onde se fazia piquenique, passávamos o dia brincando com os amigos, mas com o passar dos anos começaram a retirar a areia do leito do riacho e a levar o gado para beber nesse local. Nas épocas de chuva com a cheia do riacho esse poço foi sendo soterrado e hoje não existe mais, onde se nadava agora da pra caminhar sobre uma gramínea e perceber o rastro dos animais. Ainda podemos perceber que as árvores permanecem no mesmo lugar, não sofreram com a degradação.
Infelizmente a degradação desse ambiente foi irreversível pois não há mais como recuperar este poço, mas com relação a retirada da areia do leito acredito que ainda possa ser feito um projeto de conscientização da população e das pessoas que retiram essa areia para o uso em construções, enfatizando a importância da conservação do leito do riacho para a manutenção também dos lençóis freáticos que abastecem os poços artesianos que fornecem água para cidade.


Acadêmica: Ana Flavia e Renata Vargas


Exploração Desordenada das Margens do Rio Palmeira pela ação 

do homem - Cristalândia-PI


Antigamente o Rio Palmeira apresentava excelentes condições para o uso da população, eram água de boa qualidade e maior utilização lazer, características não encontradas atualmente. Essas transformações resultaram de um desflorestamento a favor da agricultura. 
Para que tal problema seja selecionado é mais que necessário conscientizar a população para a questão ambiental do rio. Devem reconstruir o reflorestamento das margens do Rio Palmeira, evitar as queimadas muito próximas do mesmo e principalmente, evitar as retiradas de areia do leito do rio e em suas margens para não causar a degradação e a morte do Rio Palmeira na cidade de Cristalândia do Piauí.

Acadêmica: Andréia Venícia e Alequijane

Rio Contrato - Monte Alegre-PI

Essa foto chama a atenção para o descaso com o rio Contrato localizado no município de Monte Alegre do Piauí. Esta foto foi tirada no povoado Contrato que recebeu este nome em homenagem ao rio, que já foi fonte de renda para os ribeirinhos, além de ser um ponto turístico de nossa cidade, pois era uma beleza natural  muito visitado por todos, inclusive por filhos da nossa cidade que moram nos grandes centros, nessa época era conhecido por manhãs de sol com churrasco e muita animação, sendo um momento de confraternização para muitos principalmente nas férias. Os moradores desse povoado, antes de chegar a água encanada eles utilizavam a água desse rio para a realização das atividades básicas, mas com o desenvolvimento veio a destruição. Com o período da seca a situação já é precária, mas esse não é o principal problema. A nascente desse rio fica localizada nas cabeçeiras perto do povoado Jaburú e até chegar ao povoado Contrato passa por inúmeros povoados inclusive por fazendas particulares. Vários fazendeiros fizeram muitos desvios, uns para irrigar a lavoura, outros para dar água ao gado, para fazer uma vazante,  para criatório de peixes, enfim os “motivos” são os mais variados para essa prática e o reflexo está aí como mostrado nessas fotos.
   A curto prazo acredito que seria uma denúncia aos órgãos competentes para que possa fiscalizar e punir essas pessoas.
   A médio e longo prazo seria a conscientização através do convívio escolar, pois este é um dos mecanismos mais imediatos para a compreensão de algo, e quanto as questões ambientais não seria diferente, por isso a  necessidade de inserir a educação ambiental como tema transversal na escola como já previsto nos parâmetros curriculares nacionais. Com o objetivo de formar cidadãos, a escola deve se comprometer com problemas de cunho ambiental e que repercute de forma tão ativa na sociedade. As vezes os professores se preocupam tanto com  os conteúdos curriculares que acabam se esquecendo de aplicar essa teoria a prática, é necessário investir numa mudança de mentalidade, conscientizando as pessoas da necessidade de se apropriarem de novas posturas em relação a preservação ambiental, e como temos visto essa mudança tem que ser feita urgentemente.
   A educação ambiental é fundamental na resolução desses problemas, por que incentiva os cidadãos (independente da idade) a fazerem sua parte.    É necessário também um comprometimento por parte dos nossos governantes, já que estes estão aí para nos representar.



Acadêmica: Naiane, Marcela, Aline, Renon, Rosilaine, Monizete e Daiane.




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